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Depois da tempestade, vem a bonança?

A pandemia do novo coronavírus trouxe consigo uma série de mudanças estruturais em várias áreas. Se algumas delas já se preparavam para transformações drásticas, a COVID19 acelerou esse processo.

Um novo mundo está a ser desenhado e os contornos são ainda pouco nítidos. A grande questão é se, como diz o ditado, “depois da tempestade, vem a bonança”?

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De facto, a pandemia da COVID-19 afetou de maneiras diferentes as nossas vidas a todos os níveis. Há milhares de lojas, restaurantes, pequenos estabelecimentos, atividades comerciais e industriais que dependem de todos nós para se manterem abertos e também sabemos que disso dependem milhares de famílias, fundamentalmente e também no setor do turismo. Não há dúvidas que este foi um dos setores mais afetados, atravessando uma situação muito difícil e imprevisível, apresentando números preocupantes! A verdade é que a pandemia não afetou nenhum recurso em Portugal e as competências mantêm-se ainda mais apuradas, portanto há que implementar um conjunto de políticas que permitam dinamizar e acelerar a recuperação do turismo, seja por via da promoção dos nossos territórios que tanto têm para dar ao mundo, seja pela via de políticas que estimulem a economia.

Embora gradualmente estejamos a voltar à normalidade, continuamos a viver dias de luta contra a pandemia e consequentemente também dias de incerteza, de receios e de resiliência. É verdade que queremos as melhores resoluções para as inúmeras interrogações que se levantam, mas também é verdade que somos um povo marcado pela força que supera todas as dificuldades. A nossa história é escrita de persistência, força e tenacidade e mais do que nunca, este é o momento em que devemos continuar a dar o exemplo e estar na vanguarda mundial no que diz respeito à recuperação e conquista deste “novo mundo”.

Mas para isso existem dois conceitos basilares que deverão reger todas as nossas ações no futuro próximo, a confiança e a responsabilidade. É fulcral trabalhar o conceito de confiança a todos os níveis, seja no consumidor que deverá percecionar em Portugal e nas suas estruturas, índices de confiança e segurança elevados, seja no que diz respeito à promoção e captação de investimento, ou até mesmo na relação e envolvimento das pessoas neste processo de recuperação. Mais do que nunca, as nossas estruturas governamentais devem estar ao lado da economia e de toda a comunidade.

Nunca tivemos tanto poder de evitar o agravamento de uma outra crise que, poderá vir a ser ainda pior do que a crise pandémica da COVID-19. A economia depende de todos nós e é fundamental que as ações ganhem à retórica e com responsabilidade, implementarmos medidas objetivas de apoio a investimentos estratégicos, aliando a isso uma intervenção de um Estado mais eficaz, mais interventivo e mais célere nas suas operações.

Com determinação vamos criar, inovar, definir, desenvolver e implementar as estratégias certas, conjugando esforços e unidos num desígnio nacional, conseguiremos transformar esta tempestade numa bonança tão almejada por todos nós.

Artigo publicado em publituris.pt no dia 27 de maio de 2020

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